A Relatoria do Direito à Cidade da Plataforma de Direitos Humanos (Dhesca Brasil) divulgou o relatório final da missão que avaliou os impactos dos investimentos e das obras do Pólo Naval na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
O relatório, que contém as análises feitas a partir dos depoimentos dos moradores das comunidades impactadas e de audiências com o poder público, aponta que a cidade sofre as consequências da expansão portuária, uma vez que não consegue suprir a demanda por serviços públicos essenciais, como moradia adequada, saneamento, vias de circulação de veículos e ciclovias.
A missão foi organizada em conjunto pela Relatoria do Direito Humano á Cidade, pelo MNLM – Movimento Nacional de Luta pela Moradia, pela AGB – Associação dos Geógrafos do Brasil, pelo Centro de Direitos Econômicos e Sociais – CDES Direitos Humanos, além das Associações dos Moradores dos Bairros afetados e visitados pela Relatoria e das comunidades de pescadores existentes nessas comunidades. O cerne das denúncias foi os poucos passos dados pelos poderes públicos e pela superintendência do porto, desde 2007 até a data de hoje, no sentido de resolver os conflitos fundiários existentes em função da expansão territorial do porto de Rio Grande sobre os bairros e comunidades que fazem fronteira com os limites do porto.
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Relatório na íntegra:http://www.dhescbrasil.org.br/attachments/831_cidade_missao_rio_grande_2012.pdf